# boicotes

A redistribuição de poder entre público, empresas e Estado evidencia-se em recuos corporativos motivados por boicotes, na censura digital e nas falhas de moderação perante conteúdos gerados por algoritmos. Em paralelo, um mercado de trabalho travado, a publicidade invasiva em dispositivos e ataques de engenharia social expõem vulnerabilidades que a regulação ainda não cobre. O impacto já se mede em perdas financeiras de cem milhões, em surtos de consumo impulsionados por influenciadores e em sanções jurídicas que exigem validação humana.

As movimentações para o controlo do algoritmo do TikTok pelos EUA, aliadas à perspetiva de uma taxa multibilionária, reconfiguram o equilíbrio entre plataformas e Estado. Em paralelo, boicotes à Disney e a ação antitrust contra a Ticketmaster e a Live Nation mostram consumidores mais organizados, enquanto a crise de competências, da saúde pública à programação, expõe riscos de decisão e qualidade. O conjunto aponta para custos de conformidade crescentes e para uma disputa intensa por controlo de algoritmos, narrativas e confiança.

A vaga de rescisões num serviço de vídeo e o colapso da respetiva página de cancelamento transformaram indignação digital em custo operativo e risco reputacional, enquanto sinais de intervenção política ampliaram a incerteza regulatória para grupos de media. Em paralelo, a intersecção entre cultura, defesa e tecnologia adensou-se com a retirada de um catálogo musical em protesto contra investimentos em IA militar, novas alegações sobre treino de modelos com conteúdos sensíveis, o regresso de uma rede russa com mais de 200 sites e a proposta de uma taxa de 100 mil dólares para vistos h‑1b.